quarta-feira, 3 de julho de 2013

TODA A CIDADE PEDE SOCORRO

Av. Getúlio Vargas, Areia Preta, mato invadiu a Pista.

Publicamos abaixo o excelente texto do Dr.Stanley, que fez parte da edição do Jornal A Notícia  do dia  02/07/2013, onde ele relata a necessidade de nós Monlevadenses cobrarmos do poder público medidas urgentes para com a nossa cidade, mas também lembrar que parte da situação vivida é provocada pelos próprios moradores. Vale também para refletirmos sobre o nosso papel enquanto cidadão.


A Vila Tanque pede socorro

(*) Stanley Baptista de Oliveira

O que mais incomodava a população de João Monlevade no final do governo do prefeito Prandini era: 1°) o matagal que tomou conta da cidade; 2º) o lixo jogado nos lotes vagos e nas esquinas; 3°) os buracos nas ruas e avenidas, especialmente em locais de muito trânsito como no cruzamento da avenida Armando Fajardo com Getúlio Vargas (em frente do Hotel Monza). Quando o Teófilo Torres, jovem e entusiasmado prefeito, em quem votei e em quem depositei minhas esperanças, tomou posse, todos nós esperávamos que estes três itens fossem resolvidos imediatamente, em caráter de emergência para que sentíssemos que, afinal, alguém estava cuidando da cidade. Passaram os primeiros 100 dias, período em que o novo governante mostra sua capacidade técnica e estilo administrativo, e pouco, quase nada foi feito. O vereador Zé Lascado, com boa dose de ironia e de humor, sugeriu que esperássemos os primeiros 200 dias. Esperamos até agora e, perto dos 200 dias pedidos pelo Zé Lascado, as coisas ainda não deslancharam da maneira rápida e eficiente que os monlevadenses queriam. 
As obras que a cidade precisa com urgência estão transcorrendo muito devagar, muito lentamente, de maneira irritante. O matagal está sendo atacado de maneira muito tímida, lenta e incompleta. Gostaríamos que o mato, que vem sendo cortado com enxada, foice e outros instrumentos antiquados e rudimentares, fosse logo em seguida recolhido. Durante alguns dias andaram usando o método dos índios para dar um destino ao mato cortado, ou seja, queimando-o, espécie de coivara, com a fumaça irritando os olhos e vias aéreas das pessoas e sujando de cinzas as ruas capinadas. Ninguém gostou.
Os buracos nas ruas continuam, alguns foram tapados com fina camada de asfalto, outros estão no mesmo lugar e outros novos se formaram com o tempo. O recente asfaltamento da avenida Contorno, na Vila Tanque, foi feito em poucos dias, ficou de ótima qualidade, mas faltou ser vistoriado pelo prefeito. Se o Teófilo Torres tivesse passado pelas ruas asfaltadas, teria recebido sorrisos e tapinhas nas costas dados pelos moradores do bairro, agradecidos, mas teria, também, verificado que o serviço ficou incompleto: o desnível entre a camada de asfalto e as bueiras que ficam no meio da pista provocou, principalmente à noite, perigosíssimas armadilhas para os motoristas, que estão irrita-díssimos com este acabamento irregular. Estes buracos enormes, sem qualquer sinalização, estão causando riscos de graves acidentes além de danos à suspensão e outras peças dos veículos. Os quebra-molas, também recapeados, estão sem qualquer sinalização, estão perigosos demais, de modo especial à noite. Por que não fizeram o trabalho corretamente? Por que tudo em Monlevade é feito de maneira incompleta, nas “coxas”?
Se o prefeito andasse a pé pela rua Dr. Geraldo Soares de Sá, ainda na Vila Tanque, no trecho entre a avenida Contorno e a Abeb, iria ficar assustadíssimo: a tão bonita mata ao lado da rua transformou-se em “bota fora”, com lixo doméstico, restos de construções, restos de móveis; matagal tomando conta da calçada, levando pedestres para o meio da rua. A situação não está pior porque muitos moradores estão fazendo a capina que deveria ser feita pela Prefeitura. Buracos na calçada, em toda sua extensão, trazendo transtornos e muita raiva em todas as pessoas que por ali passam, dia e noite, seja para irem ao Hospital Margarida ou para fazer caminhada na destroçada pista. Esta situação perdura há anos, diante da insensibilidade e incapacidade dos nossos prefeitos. Até onde vai durar nossa paciência? Se o prefeito Teófilo Torres viesse conferir o que estou relatando, ficaria condoído e tenho certeza que mandaria capinar e limpar todo este trecho de 850 metros e mandaria recapear a calçada. 
Seria muito bom para o prefeito e para Monlevade se ele, pelo menos uma vez por semana, saísse do seu gabinete e andasse a pé e de carro pelas ruas, para ver como vão as coisas na cidade que o elegeu e para ser visto pelos moradores que depositaram tanta esperança nele. Se andar à noite, ainda na região da Vila Tanque, na divisa com Areia Preta, veria a total falta de iluminação entre o “morro do Julinho” e a Associação dos Aposentados, na avenida Getúlio Vargas, sentido Carneirinhos. Nenhuma lâmpada neste lado da avenida, cuja calçada irregular, de terra, está tomada pelo mato, obrigando os pedestres a arriscarem a vida andando no meio da rua, no escuro.
Teófilo Torres, João Monlevade está pedindo socorro. A Vila Tanque, bairro onde moro há 51 anos, está pedindo SOCORRO!!! Não nos decepcione. 

(*) Stanley Baptista de Oliveira é médico e morador do bairro Vila Tanque
 


2 comentários:

  1. bairro Amazonas também está uma vergonha... mato alto tomou conta dos passeios e está difícil para os praticantes de caminhadas... eles têm de ir pro meio da rua, do asfalto.

    Um perigo total e sem perspectivas de capina do mato e os passeios voltarem a ter condições de serem utilizados.

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  2. O prefeito demora na capina, pois é necessário licença ambiental para cortar o mato, que para ser removido é preciso moto serra.KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

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